Estes dias, uma situação inesperada me levou a uma reflexão sobre a vida e nossos grandes valores, um pensamento muito simples, que muitas vezes, por não receber a devida atenção nos leva a uma conclusão equivocada ou a nenhuma.
Vida corrida, a de todos nós, cada um com o seu motivo, razão ou desculpa, sempre trabalhando e buscando cada vez mais, mais o que? Um novo carro, uma casa melhor, uma nova televisão, coisas, quase sempre materiais. Mas afinal, qual é realmente o valor de tudo isso frente a um bem inestimável e irreversível e que estamos sempre usando: O tempo.
Tempo é a única coisa de precioso em nossa vida que quando compartilhamos ganhamos, um bem não raras vezes desprezado e até mesmo desperdiçado. Ele não pode ser comprado, mas pode ser gasto, e todos nós o gastamos desa¬percebidamente a cada dia, a cada hora, a cada segundo.
Trinta e cinco anos trabalhando, vivendo e vendo situações que retratam a vida como ela realmente é, afinal, diante da morte todos são verdadeiros, ela não pode ser enganada, aprendi que se existe um bem que devemos valorizar este é o precioso tempo. Todos devem viver bem o tempo que tem a idade que tem e o momento que tem com toda intensidade, ninguém deve deixar pra amanhã o perdão, o amor, a amizade, a solidariedade e a gratidão que é o bem que mais apraz a Deus. É preciso viver todos os sentimentos e sensações para alcançar a sabedoria do envelhecer com dignidade e felicidade.
Valorize cada momento da caminhada ter¬rena, este é, na verdade, o seu tempo. Aprenda a compartilhar esta dádiva maior com alguém especial e vivencie as melhores sensações, lembrando que o tempo não aprendeu a esperar e se você não for com ele, dele se privará, porque ontem é uma história, o amanhã um mistério e o hoje é uma dádiva e é por isso que é chamado de presente. Agarre o seu e seja tão feliz quanto puder ser.
Autor: Murilo Panhozzi / Lourival Panhozzi